segunda-feira, fevereiro 05, 2007

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Tudo parece ter outra vez começado. Quando
- a cabeça encostada à morte que a perder de vista
crescia - este homem estancado reconheceu o seu nome
pelo vento desenhado com os gravetos pobres
naquela que julgara ser a última parede do labirinto:
Já ali estivera. Ouvia outra vez a linguagem:
a montanha; desde sempre a linguagem - e era um mar
nascendo no visível do outro lado: o som do verde.

Recomeçou: retrocedendo, internou-se outra vez
no poema [...]

[manuel gusmão]

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