segunda-feira, janeiro 22, 2007

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[foto de cindy sherman]

[...] pergunto-lhe, miss rose, quer repetir o que diz? traz uma folha acima, para o silêncio, não? e finge um crochet de luz para onde o olhar trespassa o horizonte, nós, miss rose, nós para as imagens, feridas de agulhas no centro da cor que, refúgio? se torna tela, miss rose? miss rose? where to?

9 comentários:

Anónimo disse...

para onde miss rose for, também quero ir. miss rose não sabe para onde vai, e eu também não. vamos, eu e ela, com desnorte, para onde tiver que ser.

kelly disse...

miss rose não regressa porque de onde partiu já não existe.
procura a Primavera, que a liberte das frieiras: com as linhas e agulhas de vida, tece um lençol no qual se poderá deitar depois da travessia. should she wait?

Insignificante disse...

who cares? as long as you keep on writing (it)

Anónimo disse...

miss rose desmente-se e treme. E respira. miss rose não quer acreditar que o amor assume retratos que não reconhece. miss rose tem medo e treme. miss rose sabe do coração uma carne. miss rose, o sangue, o ritmo, o corpo para ser amado.

Gostei muito, e espero novas geografias de miss rose.
Um beijo

K disse...

Muito bom.

hfm disse...

Da consistência das palavras únicas.

hfm disse...

Foste amarrado na Linha de Cabotagem.

Silvia Chueire disse...

Belo texto! Li e reli e tenho contade de lê-lo novamente.

Um abraço,

Silvia

Anónimo disse...

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miss rose dissolvida no luar...
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