Eu corpo assim assinado
no traço rasurado de uma imagem
possível acaso
ilegível a manhã reconhecidos os quadros
há ainda os teus acrílicos azuis
nos céus despenhados que os meus olhos
não contêm...
Corpo agora murmura o irreconhecível
ao agitar dos relógios
cambaleando o tempo
enrolados os cabelos
toda a velha sombra se debruça
às varandas do teu gesto proibido
e parte confusa nas gôndolas da memória...
Eu corpo assim
desfeito pelo contar dos dedos
o momento
aceno dos desencontros
há que entender que também as mãos
se acendem pelas secretas noites
onde nos perdemos
e nos guiam pelas margens
a todos os lugares nenhuns...
terça-feira, janeiro 03, 2006
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1 comentário:
ou a todos os lugares. doravante.
uma vez à porta falta é só entrar. cá estarei.
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